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A detecção de gases inflamáveis é fundamental em qualquer ambiente para assegurar a segurança do local e dos colaboradores.
Para escolher qual o melhor tipo de sensor deve-se levar em conta os benefícios de cada um e a necessidade em questão.
Além disso, é essencial compreender o que torna os gases inflamáveis tão perigosos, seus limites e suas principais características.
Leia o nosso post, entenda mais sobre o assunto e saiba qual o sensor ideal para a detecção de gases inflamáveis!
O que são gases inflamáveis?
Chamamos de gases inflamáveis as substâncias que podem entrar em combustão quando entram em contato com o oxigênio e na presença de uma fonte de ignição.
Podemos citar como exemplos de gases inflamáveis: metano, propileno, propano, hidrogênio, butano e acetileno.
O famoso gás de cozinha, por exemplo, é uma mistura de propano com butano, dois gases altamente inflamáveis, incolores e inodoros.
Uma curiosidade interessante é que para evitar acidentes com o gás de cozinha é colocado um aditivo com odor característico, chamado de mercaptano, facilitando a identificação de vazamentos.
Esse processo também é realizado para facilitar a detecção de alguns outros gases inflamáveis e inodoros, evitando incêndios e explosões.
Qual a importância da detecção de gases inflamáveis?
Para que um gás possa entrar em combustão ele deve estar dentro da sua faixa de explosividade.
Como já citado anteriormente, os gases inflamáveis são aqueles que ao entrarem em contato com o oxigênio e estando na presença de uma ignição podem entrar em combustão.
Para que isso aconteça deve haver uma mistura entre o gás e o oxigênio em uma determinada proporção.
Se tiver muito gás para pouco oxigênio, nada ocorre. O contrário também é verdade, ou seja, muito oxigênio e pouco gás.
Dessa forma são estabelecidos dois limites. O chamado LIE, Limite Inferior de Explosividade (LEL - Lower Explosive Limit) representa a proporção mínima de gás inflamável para que haja uma combustão e o LSE, Limite Superior de Explosividade (UEL - Upper Explosive Limit) que é a concentração máxima. Acima disso, o gás não apresenta risco de combustão, pois a mistura não possui oxigênio o suficiente.
Por isso, é fundamental que haja a detecção de gases inflamáveis antes deles atingirem seus limites inferiores, principalmente em espaços confinados.
Nesses locais até uma pequena quantidade de gás inflamável pode entrar em combustão apresentando um grande risco para o local e para as pessoas.
Qual sensor ideal para a detecção de gases inflamáveis?
A detecção de gases inflamáveis é geralmente feita por dois tipos de sensores: o sensor catalítico e o sensor IR (Infravermelho).
Sensor catalítico
O sensor catalítico tem como vantagem ter um baixo custo e, por isso, é muito utilizado na detecção de gases inflamáveis.
Além desse benefício, ele conta com uma saída elétrica linear que pode detectar o hidrogênio.
Vale ressaltar que este sensor tem uma vida útil menor que o sensor IR.
Ele foi criado com o objetivo de fazer a substituição dos canários e da Lâmpada de Davy.
É formado por um circuito que possui duas bobinas, com uma esfera de alumínio em cada uma dessas.
Uma é impregnada de catalisador, a fim de promover a oxidação (detector) e a outra é tratada para inibir a oxidação (compensador).
A corrente que passa pelas bobinas faz com que as esferas alcancem a temperatura na qual a oxidação do gás ocorre assim que entra em contato com a esfera catalisadora.
Essa oxidação tem por resultado um maior aumento na temperatura e, por conta disso, um acréscimo na resistência da bobina, provocando um desequilíbrio no circuito e gerando a leitura do gás.
Sensor IR (Infravermelho)
Já o sensor IR, também chamado de infravermelho, tem sua vida útil maior, assim como o seu custo.
Ele é composto por uma câmara que tem luz infravermelha e com superfícies que refletem esses raios de luz infravermelha.
Com isso, os sensores detectam esses quando há gases que se deseja monitorar.
Parte dos raios emitidos são absorvidos pelos sensores e, por isso, a intensidade de luz que chega neles é menor que a emitida.
Esse tipo de sensor apresenta maior resistência em meios com alta concentração de gases inflamáveis e em ambientes inertes, enquanto o sensor catalítico tem sua vida útil comprometida sob essas condições.
Além disso, permite a medição tanto em níveis %LEL quanto em volume, ou seja, medições acima de %LEL.
Permite a detecção à prova de falhas e é resistente à agentes contaminantes
Escolher entre os dois sensores depende diretamente dos objetivos e ambientes em que serão utilizados:
Agora que você já sabe quais são os sensores mais indicados para a detecção de gases inflamáveis não deixe de entrar contato conosco para saber qual é mais indicado para sua necessidade!
(Imagens: divulgação)
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