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O detector de HCN é um equipamento fundamental para todos os bombeiros que desejam ter uma atuação mais segura.
Através dele, é possível controlar a exposição ao cianeto de hidrogênio, que pode permanecer no ambiente mesmo após o fogo ter sido apagado.
Esses gases podem causar danos severos para a saúde e, em altos níveis, até mesmo levar a óbito.
Continue lendo o nosso post e saiba mais sobre o detector de HCN, assim como os principais perigos que esse gás oferece para a saúde dos bombeiros.
O que é HCN?
O HCN, também chamado de cianeto de hidrogênio, é um gás tóxico que está presente na fumaça do fogo.
Esse gás é um dos mais comuns e perigosos e fica no ambiente mesmo após o fogo ter sido apagado.
Normalmente, ele é encontrado junto com o monóxido de carbono (CO) e, juntos, são conhecidos como “gêmeos tóxicos”.
Esse nome se dá pelo fato de ambos serem asfixiantes químicos, influenciando diretamente na capacidade do corpo de processar o oxigênio.
O HCN é emitido a partir do aquecimento de materiais sintéticos à base de petróleo.
Por isso, antigamente, ele não era uma preocupação em um incêndio residencial, uma vez que as peças, tanto de construção quanto de mobília, eram feitas a partir de materiais naturais.
Atualmente, esse gás se tornou uma grande preocupação e é encontrado em níveis altíssimos nesse tipo de ocorrência.
Qual a importância do detector de HCN?
Depois de um incêndio, é comum que bombeiros tenham dores de cabeça e garganta, além de náuseas.
Esses sintomas são comuns e, normalmente, estão diretamente ligados com a inalação de gases tóxicos, principalmente HCN e CO.
Por isso, a grande importância dos detectores de HCN e CO está em controlar a exposição do bombeiro aos gases.
É importante frisar que um contato com altas concentrações desses fluidos já pode causar danos, tanto momentâneos quanto permanentes, ou até mesmo óbito.
Isso ocorre justamente por serem gases que, quando combinados, tornam-se asfixiantes químicos letais podendo causar parada cardíaca a vítima do incêndio e até mesmo causar câncer décadas depois.
Quando os dois gases são inalados, o CO impede que o oxigênio alcance órgãos vitais e o HCN ataca o sistema nervoso e o sistema cardiovascular. Essa combinação faz com que as pessoas fiquem desorientadas e confusas.
A cada nova exposição, há a danificação de células cardíacas, cerebrais e do sistema nervoso.
De acordo com o anexo XI da NR 15, o HCN, chamado também de ácido cianídrico, conta com o grau máximo de insalubridade e tem limite de tolerância de 8 ppm em jornadas de até 48 horas semanais.
Fonte: https://www.cdc.gov/niosh/ershdb/emergencyresponsecard_29750038.html
Por isso, o bombeiro deve ter um detector de HCN em todos os estágios do incêndio, até mesmo durante a revisão.
Como utilizar corretamente o detector de HCN?
Para que o detector de HCN possa ter o efeito desejado, é preciso de alguns cuidados, como:
Utilizá-lo na zona de respiração
É comum que, ao menos para apagar o fogo, os bombeiros utilizem equipamentos para evitar respirar gases tóxicos.
Essas máscaras, no entanto, normalmente não são utilizadas durante a revisão do espaço, para que o bombeiro tenha mais liberdade nos seus movimentos e se sinta mais confortável.
Para isso, é recomendado a utilização de um detector de HCN, que deve estar localizado perto do nariz, na área conhecida como zona de respiração, que conforme a OSHA, corresponde a uma área com raio de aproximadamente 25 centímetros do nariz e da boca.
Apenas assim será possível analisar a exposição aos gases de maneira assertiva.
Contar com um detector de confiança
É essencial contar com um bom detector de HCN, que consiga fazer medições de confiança.
Ele deve ser pequeno o suficiente para ser utilizado como parte do equipamento sem prejudicar a locomoção do bombeiro.
O ideal é que ele tenha alarmes sonoros ao realizar a detecção de níveis perigosos de gases, além de passar instruções para o profissional.
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(Imagens: divulgação)
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